PR reconhece fragilidades do currículo das FDS

POLÍTICA

Numa altura em que o país continua sob agressão externa perpetrada por insurgentes armados financiados por grupos de interesses baseados no estrangeiro, o Presidente da República, Filipe Nyusi não esconde o desejo de ver as Forças de Defesa e Segurança (FDS) com baseado um currículo actualizado e ajustado aos métodos e técnicas de combate ao terrorismo.

Este ensejo foi manifestado pelo Presidente da República no encerramento do décimo primeiro Curso de formação de sargentos e do segundo Curso complementar da formação de sargento de quadro permanente, havido semana finda, na Escola de Formação de Sargentos Alberto Chipande, localizado no distrito de Boane, Província de Maputo.

O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, pede dinamismo na formação militar para responder aos desafios impostos pelos ataques armados em Cabo Delgado.

“É na formação onde devem brotar ideias para melhorar a nossa capacidade de organização, como forma de vencermos os desafios através da arte e ciência militares”, disse Filipe Nyusi esta sexta-feira (13.11).

O chefe de Estado moçambicano falava durante a cerimónia de encerramento do 10.º curso de formação de sargentos em Boane, província de Maputo.

Para o Presidente moçambicano, as Forças de Defesa e Segurança devem “fazer face ao ‘modus operandi’ de qualquer inimigo”, tendo como estudo de caso “o combate sem contemplações aos terroristas que assassinam populações de forma hedionda e pilham os seus bens em Cabo Delgado”.

“Exige-se da Escola de Sargentos mais dinamismo na formação de sargentos, baseado num currículo atualizado e ajustado aos métodos e técnicas de combate”, acrescentou o chefe de Estado.

Numa altura em que para além do desafio do terrorismo no norte as FDS encontram-se a combater contra a Junta Militar da Renamo, no centro do país, o Presidente da República exige que as Forças Defesa e Segurança aprimorem a sua prontidão combativa face aos ataques terroristas na província de Cabo-Delgado e pela chamada Junta Militar da Renamo, no centro do país.

Para o Comandante em Chefe das Forcas Armadas de Defesa e Segurança ambos os ataques representam uma afronta à nação moçambicana.

“Esses ataques constituem uma clara afronta a independência nacional, integridade territorial e a paz, conquistados pelo povo moçambicano com muito sacrifício. Hoje sentimos que devemos renovar este apelo às Forças Armadas pois, o cenário nessas regiões prevalece; o de agressão ao estado moçambicano e o desrespeito aos símbolos da nossa República” disse.

Num apelo ao patriotismo e a união de todos em torno de um inimigo comum, o Presidente da República, Filipe Nyusi, sublinhou que a defesa do país é dever de todos moçambicanos.

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