Morreu nas primeiras horas de hoje, 22 de Fevereiro, o presidente do Conselho Municipal da Beira e também presidente do Movimento Democrático de Moçambique, Daviz Mbepo Simango, vítima de doença.
O fundador do Movimento Democrático de Moçambique foi transferido de emergência para a África do Sul, não tendo resistido as complicações do seu estado de saúde ocorridas no passado dia 12 do mês em curso.
Entretanto, circulam vários rumores contraditórios quanto à morte de Simango: alguns apontam para um alegado problema provocado pela pandemia que actualmente assola o país e o mundo, outros para uma complicação relacionada ao derrame cerebral.
O irmão do falecido edil declarou que Daviz Simango fora transferido para uma unidade hospitalar da África do Sul devido a um problema relacionado com a pandemia do novo coronavírus o que de certa, não corresponde a verdade. Aliás, o Movimento Democrático e a família do malogrado optaram por não abrir o jogo em torno do estado de saúde do líder do segundo maior partido da oposição em Moçambique.
“O mal – estar tem a ver com a pandemia que está a assolar o país e o mundo. Ele sentiu-se adoentado e começou a fazer o tratamento, mas infelizmente, na sexta-feira, 12 de Fevereiro, o seu quadro não estava muito bom, embora no final da tarde de sábado (13) já mostrava sinais de melhoria, e por uma questão de precaução, decidiu-se pelo evacuamento para África do Sul”, disse Lutero Simango.
Daviz Simango perde a vida dois anos depois de Afonso Dlakama. Em vida, os dois líderes que durante muitos anos eram militantes da Renamo, eram os símbolos da oposição em Moçambique.
Aliás, depois da morte do líder do maior partido da oposição, Daviz Simango era o rosto da democracia em Moçambique. O fundador do MDM sempre foi crítico a gestão do governo em vigor.
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