OIM alerta congestionamento nos nos centros de acomodação

SOCIEDADE

A Organização Internacional das Migrações (OIM) alertou, na quarta-feira, 24 de Fevereiro, ao Governo sobre hoje para a situação de lotação de centros de acomodação que acolhem famílias desalojadas pelas intempéries em Moçambique.

Foi através dum relatório que OIM tornou público que alguns centros de acomodação, como no Buzi, chega a haver 10 pessoas a partilhar o mesmo abrigo. Aliás, nos meados do mês em curso, de acordo com a OIM, havia 34.000 pessoas hospedadas em 36 centros de alojamento temporário devido à falta de condições nas áreas de residência, depois da tempestade Chalane, no final de 2020, e do ciclone Eloise, em janeiro.

“As áreas de acomodação mostram congestionamento, falta de condições sanitárias e falta de medidas preventivas da covid-19″. 

Por sua vez, o Instituto Nacional de Gestão de Desastres (INGD), declarou 440.000 pessoas foram afetadas e mais de 56.000 casas foram severamente danificadas ou destruídas. 

Olhando para a situação que vive nos centros de acomodação, a Organização Internacional da Migração, com vista a garantir um retorno seguro e digno da população as suas zonas de origem, lançou um apelo de 9,4 milhões de dólares para apoiar os desalojados até Setembro.

“Oito novos locais de reassentamento foram identificados para famílias cujas condições de retorno não sejam adequados”, tendo em conta também a proteção contra futuras tempestades. Com a estação das chuvas em pleno vigor e mais tempestades previstas, é preciso dar atenção urgente à necessidade de construir de forma resiliente face ao clima e estabelecer reassentamentos seguros, duráveis e adaptados”, concluiu a OIM

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