Volvidos sete dias depois da invasão dos insurgentes à vila sede do distrito de Palma, o Presidente da República, Filipe Jacinto Nyusi, quebrou finalmente o silêncio e reagiu, apenas para desdramatizar a situação, classificando o ataque de “não maior” que os anteriores.
Se por um lado, Nyusi acredita cegamente que a mediatização deve-se ao facto de ter acontecido na zona periférica do projecto de Liquefação de Gás Natural (LNG), por outro exorta os moçambicanos a se abraçarem e avançarem no combate ao terrorismo, tal como fazem os jovens das Forças de Defesa e Segurança (FDS) destacados para o Teatro Operacional Norte.
“Sabem todos que, no dia 24 de Março, praticamente há uma semana, houve mais um ataque. Desta vez, em Palma. Não foi o maior do que tantos outros que tivemos. Mas, tem esse impacto de ter sido na periferia dos projectos em curso naquela província. O nosso apelo é simples: não percamos o foco, não fiquemos atrapalhados”, disse.
Continuando, o empregado do povo enalteceu o esforço das Forças de Defesa e Segurança no teatro das operações. “Vamos abordar o inimigo como temos estado a abordar, com alguma contundência como as Forças de Defesa e Segurança estão a fazer porque a falta de concentração é o que os nossos inimigos internos e externos querem. Então, nós temos que nos concentrar, abraçarmo-nos e avançarmos. E temos estado de segundo à segundo a seguir o trabalho que os jovens no terreno estão a fazer”.
Facebook Comments