“ND é única alternativa para renovar esperança da diáspora” – defende Samuel Dache

POLÍTICA

Depois de ter sido sensação das últimas eleições, tornando-se o quarto partido mais votado em ano de estreia, a Nova Democracia vai a Congresso próximo ano e encontra-se, neste momento, no trabalho de preparação, que inclui contactos com o exterior, onde segundo o coordenador do gabinete das Relações Exteriores, Samuel Dache o partido já tem membros e simpatizantes na diáspora, sobretudo jovens, que olham para o movimento com alguma esperança.

Ligado à Nova Democracia desde 2019, ano de estreia do partido, Samuel Dache, Jovem de 28 anos de idade, licenciado em filosofia pela Universidade Eduardo Mondlane, acaba de ser indicado pela Comissão Política para assumir a coordenação do Gabinete das Relações Exteriores, no quadro da preparação do Primeiro Congresso daquela organização política.

“Encaro este desafio com muita responsabilidade e entrega, porque não é fácil e é preciso falar com o mundo. É de facto desafiador”, começa por dizer Dache, para depois revelar ao Jornal Evidências que, apesar de ter sido indicado ao cargo há pouco tempo, já existem acções bem avançadas, no que diz respeito às relações exteriores da Nova Democracia.

Dache revela que o nível de aceitação da Nova Democracia, por parte das comunidades moçambicanas na diáspora, é satisfatório, de tal forma que, em apenas dois anos de existência, o partido pode se orgulhar de ter membros em diversos países, sobretudo jovens, que buscam por um porto seguro para ancorarem as suas esperanças.

“Já estamos num passo bem avançado, a dialogar com as comunidades moçambicanas na diáspora, a falar com várias forças da sociedade civil, embaixadas e alguns partidos amigos. Refiro-me aos partidos políticos de outros países, cuja luta assemelha-se à luta da Nova Democracia, porque a amizade partidária tem muito a ver com ideais. Então, tendo em conta que a Nova Democracia não é um partido nem da esquerda, nem da direita, mas, sim, do centro, torna-se fácil fazer amizades de ambos os lados”, destaca.

Até ao momento, assegura ter já contactos com moçambicanos e parceiros em todos os continentes, a exemplo da África do Sul, Swazilândia (Eswatin), Zimbabwe, Malawi, Quénia, Argélia, Portugal, Alemanha, França, Inglaterra, Estados Unidos, entre outros.

“Isto é muito satisfatório e há um dado muito importante que é o facto de estas comunidades serem maioritariamente constituídas por jovens, o que nos faz olhar para o futuro com muita esperança”, destaca Dache, para depois acentuar que, nos contactos com os moçambicanos na diáspora, os jovens manifestam grande preocupação com a actual governação e deixam claro que sempre sentiram um vazio em termos de alternativa política, pelo que vêem na Nova Democracia com alguma esperança.

“As pessoas perderam esperança de um dia terem um partido sério, com governantes sérios. Os jovens que estão na diáspora apreciam a democracia dos países onde se encontram e quando falam connosco mostram preocupação, por causa da imagem muito suja do país fora de portas, por isso defendem a necessidade de haver um movimento que dê esperanças ao povo”, destacou.

O apoio dos moçambicanos dentro e fora de portas galvaniza, segundo Dache, a Nova Democracia, que mesmo sem beneficiar-se de fundos públicos como os três grandes partidos, vai ao seu Primeiro Congresso, o que mostra o compromisso do seu partido com a pátria.

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