Em partida da terceira e última jornada do Torneio Triangular, organizado pela Federação Moçambicana de Futebol com intuito de preparar o combinado nacional para a Taça COSAFA, a selecção nacional de futebol na categoria de sub-23 não foi além de uma igualdade a uma bola diante do Eswatini.
Apesar do empate, os Mambas sagraram-se campeões da prova graças ao saldo positivo de golos, uma vez que marcaram seis golos e sofreram apenas um, enquanto que a Eswatini marcou dois golo e sofreu um golo.
No que aos destaques do certame diz respeito, Estevão, avançado da Liga Desportiva de Maputo, ao apontar três golos, ganhou o troféu de melhor marcador. Aliás, Estevão deu bons indicadores para ser a próxima referência na posição que foi uma autentica dor de cabeça para Abel Xavier e Luís Goncalves.
As farpas de Horácio Goncalves para a FMF
Depois do triunfo convincente (5 a 0 frente ao Lesotho), o selecionador nacional reconheceu o talento dos jogadores moçambicanos, tendo declarado que os mesmos devem se empenhar mais no trabalho para darem mais um passo em frente.
Aliás, Horácio Gonçalves pediu aquém é de direito para criar condições para que o trabalho dos atletas seja bem – sucedido.
“Espero sinceramente que a federação faça um esforço em criar as condições necessárias para desenvolvermos o nosso trabalho. Começo a pensar que eu é que não tenho perfil para continuar aqui”, disse Horácio Gonçalves para depois acrescentar que “mas não quero pensar assim. Prefiro pensar que as pessoas vão resolver os assuntos que estão pendentes para trabalharmos, pois isto é um processo longo e não de dois dias”
Indo mais longe, o treinador português pediu a instituição liderada por Feizal Sidat para tirar as pedras no caminho “porque destas coisas eu não gosto”
“Gosto de trabalhar com os jogadores tranquilo e com as coisas a correrem como devem ser. Com profissionalismo. São assuntos internos que devem ser resolvidos rapidamente porque senão sou eu quem não tem perfil para isto. Mas estou convencido de que as pessoas irão resolver porque isto já começa a cansar e a ser desgastante. E não há necessidade para isso. Estamos todos no mesmo sentido e, se houver alguma pedra no caminho, tem que se tirar essa pedra porque não podemos trabalhar a meio de obstáculos”.
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