O conflito armado na província de Cabo Delgado fez com a Total abandonasse o seu projecto de exploração de gás natural na península de Afungi, tendo garantido ao Governo que regressara a Moçambique quando forem acauteladas todas questões ligadas a segurança. Apesar das incertas do presente, a multinacional italiana Eni garantiu, recentemente, prevê início da operação da unidade de exploração de gás natural na península de Afungi em 2022.
A Eni, cujo projecto consiste em poços submarinos e instalação flutuante com produção de 3,4 milhões de toneladas, disse que o seu empreendimento, atingido pelos insurgentes, pode começar a funcionar no próximo ano.
Apesar da insegurança que se verifica na zona norte do país, concretamente na província de Cabo Delgado, a gigante italiana de óleo e gás garantiu que a insurreição não afetaria as operações. “O arranque do projeto Coral South está confirmado em 2022, como previsto”, disse um porta-voz da Eni à agência de notícias France Press (AFP), sem avançar mais pormenores.
De referir que o projecto liderado pela Eni consiste em seis poços submarinos ligados a uma instalação flutuante de GNL com uma capacidade de produção de 3,4 milhões de toneladas.
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