De acordo com um estudo do Instituto Tony Blair, que alerta para perigosa terceira vaga da Covid-19 em África, Moçambique ocupa a pole polesition no ranking dos países do continente africano com maior aumento de casos de Covid-19 nas últimas duas semanas.
No estudo “A Tempestade Perfeita de África”, os investigadores do instituto do antigo primeiro – ministro britânico, concluíram que Moçambique, no período em alusão, teve um aumento de casos positivos na ordem dos 172 por cento.
Olhando para as últimas estatísticas, no sexto dia do mês em curso, o país presidido por Filipe Jacinto Nyusi suplantou todos os recordes desde a eclosão da pandemia, tendo registado com 1.458 casos, e 11 mortos.
Aliás, em comparação com o mês de Maio, por sinal o período em que Moçambique teve uma curva descendente no que respeita ao número de casos positivos e óbitos, Instituto Tony Blair revelou que o continente africano, no geral, registou, em Junho, um crescimento de 200 por cento.
Se por um lado, Moçambique ocupa a primeira posição um aumento de 138 por cento. Por outro, Malawi (110%), Nigéria (86%) completam o pódio. Gana e África do Sul com 51% e 38% ocupam a quarta e quinta posições, respectivamente.
No que a mortalidade diz respeito no período em referência, a perola do indico encontra-se na quarta posição com 186%, sendo que Libéria (380%), Ruanda (217%) e Quénia (202%) ocupam as primeiras três posições.
Face ao cenário do presente, Tony Blair instou os governos a reforçar as campanhas para incentivar as populações a aceitarem a imunização, além de realizar testes em grande escala, implementar medidas de saúde pública e aumentar a produção local de equipamentos médicos.
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