De voltas às origens, o general na reserva, Alberto Chipande, procedeu nesta segunda-feira com entrega de viaturas e telefones satélites às Forças de Defesa e Segurança (FDS) em Cabo Delgado. Em frente aos militares, o antigo combatente da Luta de Libertação de Moçambique, conhecido como o autor do primeiro tiro no início da luta em 1964, o repudiou os ataques perpetrados pelos insurgentes que semeiam luto na terra que lhe viu nascer e deixou algumas palavras de incentivo às FDS que tem se empenhado em manter a ordem na província.
De acordo com Chipande, no evento em que foi apenas convidada a imprensa pública (TVM e RM), os conflitos que já provocaram mais de 800 mil deslocados, visam impedir o país de tirar benefício dos seus próprios recursos.
“Não querem que vocês vendam gás lá, mas nós vamos vender gás porque está em Moçambique e é dos moçambicanos. Não querem que vocês vendam madeira. Há bocado, roubaram madeira no porto de Pemba. Roubaram contentores de madeira e carregaram para a China. Quando a madeira chegou na China, o chinês como é nosso amigo, o governo da China disse: Devolver para Moçambique essa madeira!”, frisou Chipande, citado pela RM, secundado que o apoio é dentro das suas limitações, tratando-se de uma pessoa que não é “rica”, mas empenhando desde o principio
Os meios foram entregues nos distritos de Mueda e Macomia, uma viatura de marca Mahindra em cada distrito.
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