De acordo com altos quadros da Resistência Nacional Moçambique (Renamo), o processo de Desmobilização e Integração dos antigos guerrilheiros da Renamo continua registar falhas. Há cera de seis meses que os desmobilizados não recebem as suas pensões. Nesta quarta-feira, 18 de Agosto, o líder do maior partido da oposição, Osssufo Momade, tornou público que o Governo negou a integração de 12 antigos guerrilheiros nas fileiras da PRM por falta de requisitos.
Os desmobilizados da Renamo não receberam as suas pensões nos últimos seis meses. Para ultrapassar esse imbróglio, o líder do maior partido da oposição em Moçambique, vai reunir-se com os embaixadores acreditados no país. Entretanto, além dos atrasos no pagamento das pensões, Ossufo Momade denunciou que o Executivo fechou as portas para antigos guerrilheiros do seu partido nas fileiras da PRM
“Nós temos 35 guerrilheiros que vão ser integrados nas forças de proteção de altas individualidades [uma unidade da PRM], mas antes de irem para lá, há uma inspeção que é feita e quando fizeram a inspeção, 12 ficaram de fora e outros já seguiram”, disse Momade.
Para cumprir com os requisitos exigidos pelo Governo, Momade que o maior partido da oposição no país está a selecionar antigos guerrilheiros para substituir os que foram devolvidos por falta de qualificações. “Neste momento, estamos a fazer uma nova seleção de outros oficiais, para que possam fazer parte do grupo”, disse
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