No prosseguimento do julgamento das dívidas ocultas, Bruno Langa denunciou que foi ameaçado pelo procurador Alberto Paulo para fazer as declarações que foram lidas no tribunal pelo Ministério Público.
Nas primeiras horas, Bruno Langa mostrou-se disponível para responder as perguntas do juiz Efigênio Baptista, mas quando chegou a vez de contar a sua versão dos factos optou seguir a estratégia do seu amigo de longa data. Face ao comportamento do réu, Ana Sheila Marrengula, representante do Ministério Público, optou por ler o depoimento que Langa deu a Procuradoria da República em 2019.
Minutos depois de ler o depoimento, a magistrada voltou a lançar perguntas ao réu, mas este denunciou que foi ameaçado pelo procurador que colheu o seu depoimento em 2019. “Fui ameaçado pelo Procurador Alberto Paulo na instrução ”, disse Langa.
No documento que foi lido em tribunal consta a assinatura do réu. Contudo, Bruno Langa disse que não chegou tornou público que que foi ameaçado para assassinar o depoimento que consta dos autos.
“Eu só fiquei cinco minutos a prestar depoimentos. Eu não fiz essas declarações ao Procurador Délio Portugal. Isso que está aí é mentira. Eu não disse nada disso que está escrito”, denunciou Bruno Langa.
Quando confrontado pelo juiz Efigênio Baptista pelo facto das declarações prestadas hoje e os que constam no processo, Langa declarou que “eu não tenho nada a ver com isso. As assinaturas podem ser falsificadas”, respondeu Langa com os nervos à flor da pele.
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