Porta – voz da SAMIM defende que a reconstrução de Cabo Delgado não é algo alcançável num curto espaço de tempo

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O Instituto de Estudos de Segurança de Pretoria (ISSP) organizou, na segunda-feira, 08 de Novembro, um seminário cujo tema era “A intervenção militar estrangeira salvará Cabo Delgado. Na sua intervenção, o porta – voz da Missão Militar da África Austral em Moçambique, Mpho Molomo, alerta para a complexidade do combate ao terrorismo na zona norte de Moçambique, tendo ainda defendido reconstrução de Cabo Delgado não é algo alcançável num curto espaço de tempo.

Com a chegada das tropas ruandesas e da Missão Militar da África Austral (SAMIM) espevitou Moçambique no combate aos grupos armados que desde Outubro de 2017 semeavam luto e terror na província de Cabo Delgado. Enquanto se ensaia a reconstrução das zonas que não escaparam da brutalidade dos insurgentes, o porta – voz da SAMIM avisou que a reconstrução das zonas afectadas pela guerra não são feitas de noite para o dia.

“O terrorismo no norte de Moçambique pode alastrar-se a toda a região Austral se não for contido e resolvido. As guerras deste género demoram muito tempo e a reconstrução não é algo alcançável num curto espaço de tempo”, declarou Mpho Molomo para depois reiterar que “a intervenção militar regional permitiu pacificar a região, mas é evidente que existe um elemento externo, porque alguns insurgentes são de fora, e também há a indicação clara de algumas manifestações locais”.

Por outro lado, Molomo destacou que o sucesso na luta contra o terrorismo depende de várias abordagens, tendo destacado o ambicioso Plano de Reconstrução da Província de Cabo Delgado.

“A situação humanitária é catastrófica e a acção das forças militares estrangeiras tem sido instrumental na estabilização da região de Cabo Delgado para se implementarem projectos de desenvolvimento social”.

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