Eleição de Lutero Simango como presidente do MDM pode ser impugnada

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Paralelamente ao Congresso, estão reunidos, esta manhã, algures na cidade da Beira, alguns membros seniores do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), apoiantes de José Manuel Domingos, visando delinear estratégias face aos últimos desenvolvimentos desta madrugada que culminaram com a eleição de Lutero Simango.

Ainda não está nada definido, mas ao que o Evidências apurou não está posta de lado a possibilidade de impugnação dos resultados eleitorais desta madrugada, devido a suspeitas de manipulação de todo o processo.

Recorde-se que, na sua primeira reação após ter renunciado a candidatura e abandonado a sala do Congresso com os seus apoiantes, José Manuel Domingos, que hoje pode ser substituído do cargo de secretário-geral, queixou-se da actuação da Comissão de Candidaturas e de um protocolo tendenciosamente posicionado para favorecer um dos candidatos.

“Renunciei porque as coisas não estão boas. O processo está muito viciado”, disse José Manuel Domingos, num breve contacto com o Evidências, dando a entender que não eram só as listas de delegados que estavam adulteradas, mas também havia um ambiente criado para o ridicularizar antes das eleições, o que aconteceu com o chumbo histórico do relatório e contas de 2018 a 2021, que cobre grande parte do período sob liderança máxima do falecido líder Daviz Simango.

Mais desenvolvimentos, esta terça-feira,  na edição impressa

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