Ministra do Interior reconhece que raptos reforçam desafios que são colocadas à corporação

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Perante a inoperância das autoridades de lei e ordem, os raptores continuam a semear terror nas principais cidades moçambicanas. Este fenômeno, que se regista desde 2011, fez com que muitos empresários de origem asiática abandonassem o país. A ministra do Interior, Arsênia Massingue, reconheceu que os raptos “reforçam os desafios que à corporação são colocados”

Falando à margem do patenteamento de novos oficiais da Policia da República de Moçambique, a ministra do Interior reconheceu que a situação do terrorismo e dos raptos continuam a ensombrar as principais cidades moçambicanas, tirando sono ao Governo.

“Os desafios ainda estão aquém de ser extinguidos. Os focos de insurgência que já atingem alguns distritos da província do Niassa e a problemática de raptos em algumas cidades do nosso país, reforçam os desafios que à corporação são colocados”, disse Arsênia Massingue.

No Informe Anual à Assembleia da República sobre a Situação Geral da Nação, o Presidente da República, tornou público que no corrente ano foram registados 14 raptos, sendo que apenas seis foram esclarecidos e foram detidos 18 pessoas, mas os mandantes continuam sem rosto.

Refira-se que para combater este fenômeno que preocupa sobremaneira o empresariado nacional, o Governo decidiu criar uma unidade policial especializada para prevenir e combater os raptos.

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