Nyusi pondera pedir extensão da permanência nas tropas estrangeiras no TON

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Com a chegada das tropas estrangeiras, Moçambique conseguiu ganhar terreno na luta contra os grupos armados que desde 2017 semeiam luto e terror na província de Cabo Delgado. Apesar dos êxitos alcançados no Teatro Operacional Norte (TON) parece que a luta contra o terrorismo estar longe do fim. Olhando para o cenário do presente, em que os grupos armados têm perpetrado ataques na província do Niassa, o Presidente da República pondera solicitar a extensão da permanência da SAMIM e das Forças Ruandesas.

“Já sabíamos do enredo da guerra, porque o terrorismo não termina cedo, e vamos ver na próxima sessão da Troika, da qual Moçambique faz parte, que poderá ser em Janeiro de 2022, para vermos o que se pode fazer”, disse Filipe Nyusi

Por outro lado, o Presidente da República, durante a visita do seu homólogo do Botswana à província de Cabo Delgado, mostrou-se orgulhoso com a prontidão das Forças de Defesa e Segurança, destacando que um bom soldado não pode olhar para trás nos momentos de aflição

“Há uma linguagem militar que diz que ‘o bom soldado olha para trás no momento da aflição’, e quando vem o seu comandante, ele continua em frente, porque a moral sobe. Estando no fim do ano, um momento em que estes jovens deviam estar junto das suas famílias, o próprio Comandante-em-Chefe veio para almoçar com eles, ver como eles vivem e dar força”, avançou o Chefe de Estado.

Tropas do Botswana com ordens “superiores” para matar

O presidente do Botswana, Mokgweetsi Masisi, durante a sua visita à província de Cabo Delgado, ordenou ao seu exército para não ter piedade com os terroristas, tendo dando ordens para aniquilar aquele que não se render.

“Está claro que vocês entenderam a missão, porque já viveram a situação no terreno e devem deixar o país sem inimigos. Matem o inimigo, mas, por favor, continuem a fazer o vosso melhor e continuem a brilhar em Moçambique, para que os moçambicanos se recordem que estivemos aqui, mas lembrar porque vocês deixaram o país bem e fizeram o bem de acordo com  o nosso melhor. Brilhem em Moçambique para que todos os moçambicanos se lembrem que estivemos aqui, fizemos o bem, coisas boas e moralmente certas”, ordenou Masisi.

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