Entre Dezembro do ano passado e Janeiro corrente, Moçambique foi fustigado pela quarta vaga, tendo batido todos os recordes no que respeita a novas infecções e internamentos. Entretanto, nos últimos dias o país tem registado uma curva descendente de novos casos. Animado com o actual cenário, o Presidente da República reduziu de 14 para sete o número de dias de quarentena obrigatória. Por outro lado, o Chefe de Estado avançou que o país tem vacinas para imunizar toda a população elegível.
Para dar seguimento ao Plano Nacional de Vacinação para travar a propagação da pandemia da Covid-19, o Presidente da República, que afirmou que Moçambique é o único país da região Austral que já atingiu a metade da meta da vacinação, avançou que o país já dispõe de doses necessárias para imunizar toda população adulta
De acordo com os últimos dados tornados públicos pelo Ministério da Saúde, em Moçambique há pelo menos 10,3 milhões de pessoas com uma dose administrada e cerca de 8,5 milhões com a vacinação completa.
O Chefe de Estado tornou público, por outro lado, que vai arrancar em todo território nacional a administração de dose de reforço para pessoas com idade igual ou superior a 60 anos, portadores de doenças de risco e grávidas
Nyusi decreta reabertura das praias
Ao contrário do que aconteceu em Janeiro do ano passado, em que depois da quadra festiva o Governo viu-se obrigado agravar as medidas restritivas para conter a propagação da pandemia viral, no presente ano, o Presidente da República decidiu manter algumas medidas do Decreto anterior, mas aliviou algumas restrições com destaque para a reabertura das praias e a retoma sem restrições dos horários de estabelecimentos comerciais.
Os banhistas receberam luz verde para regressar às praias em todo o território nacional, porém no intervalo das 05:00 às 16:00 horas, sendo que continua proibida a venda e consumo de bebidas alcoólicas.
Se por um lado, lojas, restaurantes, centros comerciais e outros estabelecimentos retomam ao horário normal. Por outro, na sua Comunicação à Nação no âmbito da Situação de Calamidade Pública, Filipe Nyusi decretou o alívio nas restrições às visitas a doentes internados em unidades de saúde e a detidos em prisões.