Moçambique almeja planificar mudanças climáticas para concretizar desenvolvimento sustentável

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A ministra da Terra e Ambiente, Ivete Maibaze, declarou, na V Sessão da Assembleia do Programa das Nações Unidas para o Ambiente (UNEA), que o reforço da integração de assuntos sobre as mudanças climáticas, economia verde, azul e circular nos processos de planificação e orçamentação, atendendo às políticas e prioridades do país, é de extrema importância para concretizar os objectivos de desenvolvimento sustentável a nível global.

Naquele evento que decorre, no formato híbrido na  capital do queniana, Nairobi, a chefe da delegação moçambicana (multissectorial) reiterou que ampliação da integração destas matérias nos diferentes instrumentos de governação nacionais pode promover um investimento de qualidade e criar um potencial para melhorar simultaneamente os meios de subsistência, a saúde e a resiliência de homens e mulheres pobres face às alterações climáticas.

“Reconhecemos a necessidade de adoptar uma abordagem holística e integrada como requisito para acabar com a pobreza em todas as suas formas e em todos os lugares. Os resultados de desenvolvimento sustentável somente serão alcançados se as acções permanecerem dentro dos padrões sociais, econômicos e ambientais tradicionais”, disse Maibaze para depois acrescentar que “é essencial acelerar as reformas legais sobre terras e florestas para garantir uma gestão inclusiva e sustentável dos recursos naturais e a um crescimento econômico que esteja ligado à erradicação da pobreza”.

Numa outra abordagem, ministra da Terra e Ambiente reconheceu a importância de fortalecer a propriedade dos recursos naturais pelas comunidades locais, criando áreas de conservação comunitárias para promover o desenvolvimento integrado da vida selvagem e do homem, através das parcerias público-privadas, tendo igualmente reiterado a necessidade de promover o uso de fontes alternativas de energia, incluindo a energia limpa, por forma a reduzir o desmatamento e destruição florestal.

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