A Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) prorrogou esta quinta-feira provisoriamente a sua missão militar que combate grupos armados no norte de Moçambique, anunciou a organização. O destacamento que terminava missão esta semana, vai agora durar até ao início da segunda quinzena de Agosto.
A SADC assinala, em comunicado, que o destacamento da força alcançou “conquistas e marcos significativos” no combate ao “terrorismo”.
A decisão foi tomada durante uma cimeira extraordinária da “troika” dos chefes de Estado e de Governo da SADC, reunida esta quinta-feira em formato virtual e em que Moçambique foi representado pelo seu chefe de Estado, Filipe Nyusi.
O alargamento provisório do destacamento das tropas da África Austral vai durar até à “apreciação e consideração do relatório abrangente da SAMIM pela cimeira ordinária dos chefes de Estado e de Governo da SADC, agendada para 17 e 18 de agosto de 2022, na República Democrática do Congo” avança-se na nota.
A “troika” enalteceu o papel e os esforços do Presidente da África do Sul e do Órgão de Cooperação nas Áreas de Política, Defesa e Segurança da SADC, Cyril Ramaphosa, na manutenção de uma paz e segurança duradoiras na região, refere-se no comunicado.
No encontro desta quinta-feira, os líderes da SADC prestaram um minuto de silêncio em homenagem ao antigo Presidente de Angola José Eduardo dos Santos, que morreu no dia 8, em Barcelona.
Além de Filipe Nyusi, a reunião da “troika” contou com a presença de Cyril Ramaphosa, Lazarus Chakwera, e do chefe de Estado da RDCongo, Félix Tshisekedi.
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