Nyusi denuncia existência de inimigos externos que minam a permanência da Frelimo no poder

DESTAQUE POLÍTICA

Discursando nos seminários de integração dos membros dos secretariados das organizações sociais do partido, o Presidente da República, Filipe Nyusi, voltou a lançar uma ofensiva aos inimigos externos. Para Nyusi, os actores externos estão a trabalhar para minar a permanência da Frelimo no poder. Por outro lado, observou que alguns quadros do partido se esqueceram da missão de defender os interesses do partido e do povo.

O Chefe do Estado continua ao ataque contra os inimigos internos e externos do partido Frelimo. O auto-proclamado “Empregado do Povo” observa que as movimentações dos actores externos ainda não lograram o feito de enfraquecer a Frelimo.

“A nível dos actores externos, também se verificam acções que visam minar a permanência do nosso glorioso partido na liderança dos destinos dos moçambicanos (…) a onda manifestações e outras tentativas de criar desordem, com instrumento político, nunca surtiram o efeito de enfraquecer a Frelimo e o povo, os nossos inimigos montaram a agressão terrorista”.

O Presidente da República reconheceu que o partido cinquentenário tem pela frente um grande desafio na competição multipartidária, tendo instado os membros do partido que dormiam na sombra da liberalização económica para estarem focados na agenda das organizações que dirigem e do partido.

“A liberalização económica e adopção da economia de mercado levou alguns a esquecerem-se da missão principal de defender os interesses do partido e do povo, o nosso verdadeiro patrão, passando a preocupar-se mais com agendas pessoais e de certos grupos”.

No que ao terrorismo diz respeito, Filipe Nyusi destacou que há um enfraquecimento gradual dos grupos que desde Outubro de 2017 semeiam luto e terror na província de Cabo Delgado, tendo igualmente declarado que os ventos da paz sopram em todo território nacional.

“Os desenvolvimentos no Teatro Operacional Norte juntam-se ao ambiente de retoma da paz e da tranquilidade na zona Centro, com o fim da auto-proclamada Junta Militar da Renamo, decorrendo, num ritmo encorajador, o processo de desarmamento, desmobilização e reintegração. Naturalmente as Forças de Defesa e Segurança continuam atentas e vigilantes no Centro do país.”

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