Nova Democracia felicita UNITA pela “vitória” nas eleições gerais

DESTAQUE POLÍTICA

A Nova Democracia (ND) acompanha com “satisfação” o resultado da UNITA, nas últimas eleições em Angola, e diz que marca a “verdadeira marcha contra os partidos corruptos”, saídos das independências da década de 70, que sem qualquer projecto de sociedade, manietam e empurram as suas comunidades nacionais, para a desgraça e pobreza extrema. Para ND, num comunicado assinado pelo seu líder, Salomão Muchanga, não há dúvidas que a UNITA, dirigida por Adalberto da Costa Júnior, “venceu as eleições inequivocamente”.

A Nova Democracia (ND) congratula a UNITA, a frente patriótica unida e ao seu Presidente Adalberto da Costa Júnior, “por este apaixonante feito e deixa claro que em Moçambique, viveremos num futuro não distante, uma virada da página política, com a remoção deste lado dos corruptos do Índico”.

O partido liderando por Salomão Muchanga, alinha com a narrativa que aponta que os resultados preliminares que colocam o MPLA como vencedor das eleições de 24 de Agosto último, foram manipuladas. E frisa que a oposição Angolana dirigida pelo líder, Da Costa Jr. venceu as eleições “inequivocamente”, deixando o partido “corrupto e de língua baixa, numa eleição em que o povo disse não e basta”.

Oficialmente, de acordo com Comissão Nacional Eleitoral (CNE) de Angola, o MPLA venceu as eleições gerais de Angola com 51,07%, seguido da UNITA com 44,05% dos votos, quando estavam escrutinadas 97,3% das mesas de voto.

Numa comunicação própria de Salomão Muchanga, que confunde o MPLA com a Frelimo, lê-se que os órgãos eleitorais de Angola e Moçambique, “gémeos siameses orquestradores de fraudes”, jamais “poderão contornar a vontade geral dos povos”.

“Abraçamos o Povo irmão de Angola pela escolha e que exerçam o seu direito de Governar e de ser governados, pelos líderes que tenham indicado por sufrágio universal e, que nenhum homem na face da terra os obrigue a obedecer comandos distorcidos e processos viciados”, afirma o ND.

Prossegue, efusivo, que é solidário com povo Angolano, vítima dos “novos colonos daí”, que “foram vencidos”.

No documento que retrata as similaridades entres os poderes dominantes dos dois povos, Muchanga afirma que os partidos libertadores matam, roubam, humilham e obrigam os povos a tratá-los por excelências sem, no entanto, nada neles que esta expressão os refira.

“São rafeiros políticos, espécies de pessoas sem o mínimo de sensibilidade ao povo, que pretendem forçar uma governação, baseada em fraude e na extorsão. O povo determinou! que seu comando à luz da Constituição Angolana seja cumprido e respeitado”, escreve, para depois finalizar que “é o fim da tirania e do nepotismo, do clientelismo e da corrupção institucionalizada. Nosso desejo é que os Angolanos de justiça e humanidade, governem Angola”.

Os Angolanos foram, no dia 24 de Agosto último às urnas para escolher o Presidente da República e os deputados da Assembleia Nacional. Os resultados preliminares anunciados pelos órgãos eleitorais reconduzem João Lourenço para mais um mandato, entretanto, a mesma Comissão Eleitoral angolana admite alteração dos resultados das eleições, mas garante que ainda não recebeu nenhuma reclamação.

Facebook Comments

Leave a Reply

Your email address will not be published. Required fields are marked *