A empresa Kaman Lau Ming Lda que opera no sector florestal, no posto administrativo de Sena, distrito de Caia, província de Sofala continua a ser alvo de escaramuças por parte da HT- Serviços que em conluio com os órgãos do estado tentam a todo custo pilhar indiscriminadamente espécies de madeiras não quantificadas e sem documentação oficial sob pretexto de estes últimos terem adquirido em hasta pública, num concurso que cheira ao oportunismo e máfia á mistura.
O conflito que opõe as duas partes, data desde o mês de Outubro, quando a HT- Serviços terá tentando sem retirado quantidades não especificadas de madeiras e sem a apresentação de um documento oficial que legitimasse o acto.
A atitude da HT-serviços fez com que o guarda afecto aos estaleiros do operador em alusão efectuasse disparos contra a pá escavadora como forma de impedir que a pilhagem ocorresse. Porém, sucede que transcorridos cerca de alguns dias após a retirada ilegal da madeira, o chefe do departamento de florestas e plantações agro-florestais, na Agência Nacional Para o Controle da Qualidade Ambiental (AQUA), Paz Coutinho, referiu que não era correcto que a Ht-Serviços procedesse naqueles moldes, dado que não conferia fiabilidade das quantidades e qualidade das espécies arroladas no processo, daí que prometeu apresentar a documentação que legitimasse sua retirada.

Curiosamente, contam as nossas fontes que preferiram anonimato que a Ht-Serviços sob companhia de agentes da Agencia nacional para o controlo da qualidade ambiental e a polícia da república de Moçambique arrombaram os portões dos estaleiros do estaleiro em causa para proceder com o carregamento da madeira em conflito justificando de um mandado do tribunal para o efeito, que entretanto a outra parte desconhece.
“A HT não apresentou nenhuma autorização para efectuar o carregamento de madeira. Isso é Absurdo“ lamentou a fonte, tendo acrescentando que aquela empresa sempre recorreu do nepotismo e recurso a força do estado para lograr seus intentos “ acrescentam as fontes
Repare que os documentos apresentados pela AQUA reportam-se aos factos que ocorreram no ano de 2021, sendo que no inicio do presente ano tal madeira fora transportada por uma outra entidade também sob justificação de ter adquirido em hasta pública.
“A entidade responsável pela fiscalização florestal assegurou apresentar toda documentação que justifique a atitude da outra parte. Todavia, para o espanto de todos apresentou um termo de entrega do ano de 2021 e uma autorização para o transporte da madeira a favor da HT- serviços“ lamentaram

Ademais, dados em nosso poder depreende falta fiabilidade nos documentos apresentados, uma vez que há uma discrepância das quantidades e espécies de madeira que o termo de fiel depositário, anuncio e a autorização para o carregamento.
É uma distorção documental. Como é que o aviso indica por exemplo cerca de três mil quinhentos e vinte seis e quarenta e sete metros cúbicos e a autorização apresentar volume de madeira com um valor altíssimos, o que comprova que os órgãos do estado são manietados por forma a beneficiar injustificadamente a HT em prejuízo da lesada e do próprio estado, alias a lei estabelece que no acto da venda de um bem em hasta pública, este deve ser retirado no prazo de 15 dias. Contudo no caso em apreço o carregamento iniciou-se no dia 14 de Outubro, significando que a mesma estava em situação de caducidade abrindo-se espaço para sua anulação.
Facebook Comments