O crime organizado, com destaque para os raptos, continua a exibir a sua musculatura perante a inoperância das autoridades da lei e ordem nas principais cidades do país. Na cidade a onda de criminalidade atingiu contornos alarmantes. A ministra do Interior, Arsênia Massingue assumiu as falhas em relação a prevenção da criminalidade na segunda maior cidade do país, tendo igualmente adiantado que a corporação está a trabalhar para estancar a onda de criminalidade naquele ponto do país.
Recentemente, centenas de pessoas, na maioria prostitutas, saíram a rua na Cidade da Beira, província de Sofala, para se manifestarem contra uma onda de assassinatos misteriosos que tem assolado aquele ponto do país nos últimos meses.
Na visita de trabalho que efetuou a província de Sofala, a ministra do Interior, Arsênia Massingue, assumiu as falhas no que respeita ao combate à criminalidade na Cidade da Beira e garantiu que é obrigação das autoridades da lei e ordem garantir o esclarecimento de casos criminais.
“É nossa preocupação, sim, quando há criminalidade, não há sossego e o povo não está em segurança. É nossa tarefa garantir a segurança. Quando há criminalidade, significa que falhámos na prevenção”, reconheceu Massingue para depois afirmar que as autoridades da lei e ordem estão no encalço dos criminosos.
“Ao nível da província de Sofala, foram registados 56 casos dos quais 52 foram esclarecidos. E na cidade da Beira foram 12 casos, destes 11 foram esclarecidos. Temos detidos e, agora, estamos a trabalhar para esclarecer o último caso. Deixamos indicações ao Comando Provincial da Polícia da República de Moçambique em Sofala para que incrementem as acções operativas e preventivas para impedir que estes crimes aconteçam”.
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