Frelimo na Zambézia nega ter pago 13º salário aos seus funcionários

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O partido da Frelimo na Zambézia esclareceu, hoje, por meio de um Comunicado à Imprensa, que o suposto documento que circula nas redes sociais dando a entender ter sido pago o 13º salário aos funcionários do quadro do partido FRELIMO ao nível da província da Zambézia é totalmente falso.

Mais ainda, o partido afirma que no documento falso, constam nomes de trabalhadores que cessaram e outros perderam a vida há mais de dois anos.

Dos cessantes destaca-se Lúcia José Madeira, antiga secretária do Comitê provincial para a área de finanças e o actual deputada da Assembleia da República; Momade Armando Juízo; actual deputado da Assembleia da República e Eliseu Lourenço Bento, actual membro da Assembleia Provincial.

No que concerne aos falecidos, o documento supostamente falsificado arrola os nomes de Pedro Viagem Ramos, antigo chefe do Comité Provincial; Lázaro Amilai, antigo chefe do Sector do Registo de Membros na Sede Provincial do partido FRELIMO; para além de outros funcionários como Balton Richard Harissone, Armando Gomes Pitalassone e Manuel Valentim Ceremua.

O partido termina condenando os supostos protagonistas da falsificação do documento, que curiosamente contém nomes reais, o que dá a entender que a lista pode ter sido vazada por alguém dentro do próprio partido.

“Essa atitude tenta manchar o bom nome do Partido FRELIMO e do Camarada Filipe Jacinto Nyusi”, reiterou.

Refira-se que este debate veio a tona um dia depois do Presidente da República, Filipe Nyusi ter anunciado que este ano não haverá 13º para os Funcionários e Agentes do Estado, devido ao peso financeiro da TSU. Entretanto, sendo uma entidade privada o partido Frelimo não tem nenhum impedimento de pagar o 13º salário aos seus funcionários. (MM)

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