Cabo Delgado: SE preocupado com falta de assistência psicológica às vítimas do terrorismo

DESTAQUE POLÍTICA

As vítimas do terrorismo em Cabo Delgado, não estão a ter devido seguimento em termos de acompanhamento psicológico, daí que as autoridades estão preocupadas, sobre tudo com as crianças que já foram forçadas a serviços militares e radicalização pelos terroristas.

A preocupação foi manifesta pelo secretário do Estado em Cabo Delgado, António Supeia, durante uma recepção por ocasião do fim do ano, onde apelou às confissões religiosas e outras organizações não governamentais para contribuir na reabilitação psicológica das pessoas ainda traumatizadas.

“Nos preocupa igualmente a reabilitação psicológica das pessoas traumatizadas e afectadas pela situação que ainda se vive na província”, disse, prosseguindo que há necessidade de recuperar as crianças soldados, doutrinadas pelos terroristas.

“Temos demandado do apoio e colaboração solicita das condições religiosas e das organizações especializadas na matéria”, manifestou António Supeia.

Refira-se que maior parte das pessoas, entre elas crianças e mulheres, depois de recuperadas, resgatadas ou mesmo as que entregarem-se às autoridades, não foram submetidas à uma assistência psicológica antes de serem devolvidas aos encarregados para convívio familiar.

Outrossim, na cidade de Pemba, as autoridades do Conselho Autárquico, cientes desta problemática, pretendem impedir o uso de objectos pirotécnicos durante a quadra festiva, segundo revelou há dias o Presidente Florete Simba Motarua.

Numa situação de reconhecer a falta de assistência psicológica das vítimas do terrorismo, Simba disse que muitas famílias, sobre tudo crianças, estão ainda a enfrentar níveis preocupantes de trauma, daí que o uso de objectos pirotécnicos pode agravar o estado das suas mentes. ( Evidências)

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