Os empresários dos Emirados Árabes Unidos vão construir cinco mil casas em Moçambique. Este facto foi tornado público pelo Presidente da República, Filipe Jacinto Nyusi, à margem da visita de trabalho que efetuou aquele país asiático.
Moçambique tem sido o “El dourado” para empresários estrangeiros que pretendem investir no ramo imobiliário. Depois dos portugueses, chineses e turcos, os empresários dos Emirados Árabes Unidos vão investir na construção de cinco mil casas no país. Contudo, de acordo com o Chefe de Estado, ainda não sabem onde vão implementar o projecto.
“Estamos a discutir com esse país a construção de cinco mil casas, mas a preferência deles é na área urbana onde há muita população capaz de adquirir as casas. Isso alivia a nossa tensão para podermos ir ao encontro de outras sensibilidades fora das zonas que eles preferem”, disse Filipe Nyusi.
Se por um lado, Nyusi convidou os empresários dos Emirados Árabes Unidos para fomentarem a produção de frango para posterior exportação. Por outro, o Chefe de Estado teve um encontro com o seu homologo angolano, João Lourenço, sendo que a questão do terrorismo na província de Cabo Delgado foi um dos pontos da agenda.
“Com o presidente João Lourenço passei o estágio sobre o terrorismo que actualmente estamos a combater. Aliás, Angola faz parte da SAMIM e SADC. Os países destacaram as forças para o terreno, mas a comparticipação financeira é feita pelos países da SADC e Angola tem estado a dar a sua participação na área da força área com o transporte de equipamentos”.
Por outro lado, o Chefe de Estado tornou público que a Abu Dhabi Ports manifestou interesse para gerir o Porto de Nacala, sendo que a decisão sobre a entidade que vai gerir o porto será tomada pelo Ministério dos Transportes e Comunicações, uma vez que o Governo tem em carteira vários pedidos.
“A Abu Dhabi Ports apresentou uma proposta para integrar a gestão do Porto de Nacala. O Porto de Nacala está em reabilitação total. Apresentaram a proposta, mas o Ministério dos Transportes e Comunicações está a avaliar. São um povo ambicioso e podem fazer mais coisas ligadas ao corredor de Nacala”, concluiu.
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