Ano lectivo 2023: Educação recebeu apenas cinco milhões dos 18 milhões de livros encomendados

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O Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano continua a imprimir os livros no exterior, contrariando quaisquer expectativas de ver os manuais escolares serem imprenso em Moçambique, o que poderia flexibilizar o processo de distribuição. Nesta segunda-feira (23), partilhou dados que apontam que recebeu um pouco acima de 5 milhões (27%) dos 18 milhões de livros solicitados. Os manuais em alusão correspondem a quinta e sexta classe.

Teto: Milagrosa Manhique

De acordo com Feliciano Mahalambe, director do Instituto de Exames, Certificação e Equivalência, os livros já estão nos portos e serão distribuídos pelas escolas de todo país forma a garantir o ensino e aprendizagem em todas as províncias.

“Contamos com a colaboração dos professores do ensino primário, secundário e superior para evitar erros do ano passado “, disse Feliciano Mahalambe para depois lembrar que os livros são impressos fora do país e chegam nos três portos moçambicanos, nomeadamente: Beira, Maputo e Nacala. O Porto de Nacala recebe sempre maior número de livros, pelo facto de ter que distribuir os mesmo nas províncias de Nampula, Niassa, Cabo Delgado e Zambézia. Já o Porto da Beira recebe livros para as províncias de Manica, Sofala e Tete, enquanto o Porto de Maputo recebe livros para as províncias de Gaza, Inhambane, Maputo província e Maputo cidade.

Para a nova sétima classe, segundo o porta – voz do MINEDH, o Governo vai capacitar professores capacitados para lecionar, uma vez a matéria será diferente da sétima antiga. Para o efeito, arrancou na segunda-feira (23) o processo da indução que envolve professores experientes.

Para colmatar o défice de professores em todo o território nacional, o Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano vai irá contratar mais de cinco mil professores, onde mais de três mil serão para o ensino primário e o remanescente para o ensino secundário. “Com o aumento de professores para o ano 2023, pretendemos reduzir o número de alunos nas salas de aula e melhorar o processo de aprendizagem”, explicou.

Feliciano Mahalambe referiu ainda que o sector da educação conta com mais de 10 milhões de alunos distribuídos entre o ensino primário e secundário, tendo assegurado que estão criadas todas as condições para o arranque do ano lectivo no dia 31 de Janeiro corrente.

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