Mambas certos no jogo com o Madagascar depois da ameaça de boicote  

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A selecção nacional de futebol, carinhosamente tratada por Mambas, está de malas aviadas para a cidade argelina de Constantina, onde no sábado, 28 de Janeiro, vai medir forças com a sua congênere do Madagáscar, em partida inserida nos quartos-de-final do Campeonato Africano de Futebol para jogadores que actuam nos respectivos campeonatos. Ficam assim dissipadas todas as dúvidas que giravam em torno da presença do conjunto nacional, uma vez que os atletas, que reclamavam um prêmio de 150 mil meticais pelo aumento para a segunda fase da prova, aventaram a possibilidade de não comparecer ao jogo.

Depois do apuramento para os quartos-de-final, os jogadores tiveram a informação de que a Federação Moçambicana de Futebol teria recebido um suposto prêmio de 400 mil dólares e pediram o incremento de 110 mil meticais no prêmio previamente acordado, ou seja, ao invés de 40 mil meticais os atletas queriam receber 150 mil meticais.

Entretanto, a Casa de Futebol jurou de pés juntos que ainda não recebeu os 400 mil dólares, mas cedeu à pressão dos jogadores e subiu a parada para 75 mil meticais, por sinal metade do valor proposto pelos capitães dos Mambas, Isac e Telinho.

Ultrapassado o diferindo entre a Federação Moçambicana de Futebol e os jogadores, os Mambas, imbuídos com a sede de continuar a fazer história, estão em transito para a cidade de Constantina, onde no sábado vão defrontar o Madagáscar por uma vaga nas meias – finais do CHAN.

Para o histórico duelo com os malgaxes, o selecionador nacional, Chiquinho Conde, tem todos os atletas disponíveis e, por isso, quer “continuar a surpreender meio mundo com as nossas exibições”, uma vez que “todos estão agradados, seja aqui na Argélia, seja no nosso país. Mas não queremos ficar só por aqui: isto é que também nos enche de orgulho, como também aumenta a nossa responsabilidade”.

Tirando as partidas da COSAFA, o Madagáscar leva vantagem (3-2) nos oito confrontos com Moçambique, mas Conde não olha para as estatísticas do passado e quer uma equipa concentrada para continuar a fazer história.

“O moral do grupo está em alta. Temos é de acelerar e continuar focados no nosso principal objectivo, que é o nosso próximo adversário. É um jogo a eliminar, pelo que temos de estar concentrados. Queremos continuar a fazer história”.

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