TotalEnergies só vai exportar GNL da Bacia de Rovuma a partir de 2027

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A TotalEnergies ainda não tornou público a data da retoma do seu projecto na Bacia de Rovuma. Entretanto, o director de projectos da multinacional francesa, Stephane Le Galles, referiu que com o actual cenário de insegurança que se verifica na província de Cabo de Delgado as exportações de Gás Natural Liquefeito (GNL) só podem arrancar, na pior das hipóteses, em 2027.

Recentemente, A Saipem (SPMI.MI), empresa italiana de engenharia responsável pela construção da fábrica de liquefação de gás da TotalEnergies na Bacia do Rovuma, província de Cabo Delgado, anunciou que vai retomar os trabalhos no projecto que é considerado o maior investimento estrangeiro na história do continente africano em Julho do corrente ano.

Entretanto, mesmo sem adiantar datas do seu retorno, a multinacional francesa, na voz do seu director de projectos, avançou que seriam necessários quatro anos para construir as instalações, daí que só será possível arrancar com a exportação do Gás Natural Liquefeito, na pior das hipóteses, em 2027.

Segundo Stephane Le Galles, a TotalEnergies impôs condições ao Governo para retomar o seu projecto, das quais destaca-se a necessidade dos funcionários públicos regressarem as regiões vizinhas de Palma e Mocímboa da Praia, a manutenção do custo do projecto, melhoramento de condições de segurança e uma avaliação positiva dos direitos humanos na província de Cabo Delgado.

A fonte referiu, por outro lado, que ainda não há previsões de quando é que o Executivo vai atender as condições impostas pela TotalEnergies, tendo adiantado que a decisão sobre o retoma das actividades está refém do relatório Jean-Christophe Rufin, especialistas dos direitos humanos encarregue de avaliar a actual situação de segurança na província de Cabo Delgado.

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