MFS apontam que Cabo Delgado está longe de voltar a estabilidade

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Enquanto o Governo pauta pelo triunfalismo com vista a convencer a multinacional francesa TotalEnergies a retomar o seu projecto de exploração de gás natural na Bacia de Rovuma, os Médicos Sem Fronteiras (MFS) apontam que a província de Cabo Delgado está longe de ser estável. A directora da MFS, Helena Cardellach, referiu, por outro lado, que Cabo Delgado enfrenta uma grave crise humanitária.

Os Médicos Sem Fronteiras, na voz da sua directora em Moçambique, Helena Cardellach, reconhecem que em alguns pontos da província de Cabo Delgado a situação caminha a passos largos de voltar a estabilidade.

“Nalgumas partes da província, como Palma, a situação está um pouco mais estável, mas noutras está a piorar… É difícil de prever o que vai acontecer, mas o que é claro é que se este conflito acabasse amanhã, as necessidades estariam lá durante muito tempo, até porque já existiam antes”, referiu Cardellach.

Apesar dos avanços na luta contra o terrorismo, a MFS classificou a actual crise humanitária na província de Cabo Delgado como muito grave e apontou, por outro lado, que a situação está longe de ser estabilizada apesar da melhoria junto aos projectos de gás.

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