Nas últimas semanas, os terroristas protagonizaram ataques nas aldeias do posto administrativo de Mucojo e Quiterajo, localizados no litoral do distrito de Macomia, contudo ainda não há registo de mortes.
Relatos de populares a partir vila de Macomia, referem que os terroristas mantiveram encontros pacíficos com a população, que aos poucos, ocupa as suas casas nas aldeias de Manica, Ningaia e Rueia, nos arredores de Mucojo-sede e aldeia Pequeué, no posto administrativo de Quiterajo.
Descrevem as fontes, que aquele grupo, tenta convencer as pessoas que a insurgência vai ao fim, pelo que, a população não precisa de ter medo e até encoraja a continuar a fazer o seu trabalho com normalidade sem deixar de colaborar com eles (os terroristas).
As frequentes circulações em aldeamentos da zona costeira do distrito de Macomia, acontecem numa altura, em que a população, sem autorização do Governo e das Forças de Defesa e Segurança locais, decidiu regressar às suas aldeias devido à uma alegada falta de assistência alimentar na sede do distrito de Macomia.
Neste período, há quem vem a oportunidade de ganhar dinheiro. Para além de restabelecer o sistema de “chapa cem” e pequenas bancas onde são comercializados os produtos de primeira necessidade naquelas aldeias já retornadas, onde por sua vez, os terroristas forçam aos comerciantes a venda dos produtos alimentares.
Refira-se é no Distrito de Macomia que a Força de Defesa Sul-africana tem instalado uma das suas principais posições ao longo da estrada N380 que liga Sunate à Oasse, sendo que no mesmo distrito existem também as Forças de Defesa e Segurança moçambicanas e as chamadas Forças Locais.
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