Nos meados de Abril em curso, a AMEPETROL, apoiando-se a um novo corte na produção de petróleo na ordem de um milhão de barris por dia a partir de Maio anunciado pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), veio ao terreno alertar que os próximos meses serão desafiantes que respeita aos preços dos combustíveis. Recentemente, na qualidade de representante do Governo, o Director Nacional de Hidrocarbonetos e Combustíveis, Moisés Paulino, veio ao terreno anunciar que os preços de combustíveis serão reajustados nos próximos meses.
Na última semana, o presidente da Puma em África alertou que Moçambique estava à beira de uma grave crise de combustíveis por não reajustar os actuais preços de combustíveis. Visando contornar este cenário, o Executivo anunciou que o preço de combustíveis será reajustado a nível nacional para contornar a subida do petróleo no mercado internacional.
“Nos próximos meses, a situação no mercado interno pode alterar-se no sentido não muito favorável aos consumidores moçambicanos. Naturalmente vem aí um momento não muito bom nessa área de combustíveis”, disse o Director Nacional de Hidrocarbonetos e Combustíveis citado pela Televisão de Moçambique.
De acordo com Moisés Paulino, visando atenuar o impacto da subida de preços de combustíveis nos próximos meses, o Executivo pretende rever o Decreto que aprova o Regulamento sobre os Produtos Petrolíferos para gerir da melhor forma o momento que se avizinha, ou seja, o reajuste dos preços dos combustíveis.
De lembrar que, para mudar o actual cenário de insustentabilidade no seio das empresas petrolíferas, o presidente da Puma em África, Fadi Mitri, defendeu um incremento de 4,55 meticais no actual preço do gasóleo. “Os preços devem subir, no gasóleo, em 4,55 meticais por litro Na gasolina não é necessário. Isso não significa que haverá um reembolso imediato dos 25 mil milhões de meticais que o Governo deve, mas, com esta medida, a dívida começa a cair”.