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O processo do recenseamento eleitoral caminha a passos largos do termino, mas continua a registar os mesmos problemas de sempre em quase todo território e, sobretudo, nos municípios que estão nas mãos da oposição. Os observadores do consórcio da observação da sociedade civil “Mais Integridade” constataram que as autarquias lideradas pelos partidos da oposição ainda debatem-se com problemas podem comprometer as metas traçadas pelo Secretariado Técnico da Administração Eleitoral.
Para além dos ilícitos eleitorais, o recenseamento eleitoral, que termina no próximo dia 03 de Junho, tem sido marcado por problemas no grosso dos postos de recenseamento dos municípios liderados pelos partidos da oposição.
Os observadores do consorcio da sociedade civil “Mais Integridade” constataram que 89% postos de recenseamento ao nível da Cidade de Quelimane enfrentaram problemas entre 19 e 25 de Maio em curso em comparação com os 68% registados na semana anterior.
No mesmo período, o município de Nacala Porto aumentou de 50 para a 75 a percentagem dos problemas nos postos de recenseamento, o que, de certa forma, poderá comprometer o alcance da meta no presente processo de recenseamento eleitoral.
Na cidade da Beira, os observadores do Mais Integridade verificaram os problemas tende a crescer desde que foi descoberto um grupo de WhatsApp que desenhava artimanhas para reduzir os eleitores da oposição. Na autarquia que está nas mãos do MDM os problemas nos postos de recenseamento caíram de 43 para 25% entre 19 e 25 de Junho.
O CIP referiu no seu relatório que, por outro lado, em algumas autarquias geridas pela oposição o processo de recenseamento eleito tem sido bem gerido, visto que não há registo de problemas. (Teresa Simango)

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