O Banco de Moçambique anunciou, no passado dia 31 de Maio, que deixou de comparticipar nas facturas de importação de combustíveis, justificando que os valores já podem ser suportados pelos bancos comerciais que operam no país. No entanto, a Associação Moçambicana de Empresas Petrolíferas (AMEPETROL) veio ao terreno lançar mais um sério aviso à navegação, uma vez que considera que Banco de Central pode influenciar preços dos combustíveis no país.
O secretário – geral da AMEPETROL antevê dias difíceis na importação dos combustíveis em Moçambique, visto que o Banco de Moçambique desempenhava um papel determinante no controlo cambial o que, de certa forma, facilitava a vida dos importadores.
“Vemos a situação com muita preocupação. O Banco Central ajudava no controlo cambial e auxiliava as importadoras em vários aspectos. Com esta medida, receamos que as coisas não se manifestem como no passado”, explicou Ricardo Cumbe citado pelo Diário Econômico para posteriormente referir que a decisão da instituição liderada por Rogério Zandamela pode influenciar os preços dos combustíveis em Moçambique, visto que os importadores passam a depender exclusivamente dos bancos comerciais.
Por outro lado, Cumbe revelou que a instituição por si dirigida ainda não desenhou estratégias para minimizar os impactos da decisão que foi tomada pelo Banco de Moçambique
“Ainda não encontrámos qualquer forma de mitigar os impactos que vão surgir. O que vamos fazer é uma aproximação ao banco central para colocar as nossas perspectivas em torno da implementação da medida anunciada”, rematou.
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