O antigo ministro das Finanças, Manuel Chang, está de malas aviadas para Estados Unidos da América depois da Procuradoria – Geral da República esgotar todas as tentativas de traze-lo para Moçambique. Conformada com a decisão da justiça sul – africana, a ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Verónica Macamo, lamentou a extradição de Chang para os EUA, assinalando que o país pode ter sido lesado pelo antigo governante no caso das dívidas ocultas.
O Estado moçambicano, através da Procuradoria – Geral da República, fez de tudo para trazer Manuel Chang para Moçambique por entender que este era fundamental para os processos em curso no país e no estrangeiro.
No entanto, os argumentos apresentados pela instituição chefiada por Beatriz Buchile não convenceram a justiça sul – africana que decidiu pela extradição do antigo ministro das Finanças para os Estados Unidos da América.
À margem da submissão da candidatura da Frelimo para as próximas eleições autárquicas, a ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Verónica Macamo, lamentou a extradição de Chang para o país presidido por Joe Biden.
Por entender que o antigo ministro das Finanças lesou sobremaneira o Estado moçambicano na contratação das dívidas ocultas, Macamo apontou que o mesmo devia ser julgado em Moçambique.
No entanto, a governante, que aplaudiu as tentativas da Procuradoria – Geral da República de trazer Manuel Chang ao país que o viu nascer, referiu que decisão da justiça sul-africana de entregar o antigo governante aos EUA deve ser respeitada, visto que se trata de um exercício de soberania dos estados.
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