A malária a ser uma das causas de morte materna em Moçambique. De acordo com dados tornados ´públicos, na terça – feira, 01 de Julho, pela Secretaria de Estado na Província de Maputo, Judith Mussácula, entre Janeiro e Junho do corrente ano foram registados 18079 casos de malária e 23 óbitos.
Durante a sua intervenção na abertura da III Reunião de Coordenação do Sector de Saúde no distrito de Matutuine, Judith Mussácula, recomendou ao Sector da Saúde para encontrar mecanismos de redução rápida de mortes maternas e por doenças como malária, tuberculose, HIV ou diarreias, tendo revelado, que no primeiro semestre do corrente ano, foram notificados 18079 casos de malária e 23 óbitos, contra 23490 casos e oito óbitos em igual período do ano passado.
Para combater a endemia, a Secretaria de Estado na Província de Maputo exortou as autoridades sanitárias para o reforço das acções de sensibilização e as campanhas de Pulverização Intra-domiciliária de modo a garantir maior adesão das famílias nos distritos com maior número de casos e a intensificar as campanhas de saneamento do meio.
Judith Mussácula destacou, por outro lado, a saúde da mulher e criança é uma prioridade na governação, daí o aumento de partos institucionais, tendo revelado que durante o primeiro semestre do presente ano registou-se um total de 29 mil 143 partos institucionais, contra 28 mil 324 partos em igual período de 2022.
No entanto, para além de ter apelada para uma reflexão sobre o seguimento de pacientes consumidores de drogas que se apresentam nas unidades sanitárias, Mussácula mostrou-se preocupada com as mortes maternas na Província de Maputo, uma vez foram registadas 18 mortes no primeiro semestre de 2023 contra 20 do ano passado.
No que as infraestruturas diz respeito, a Secretaria de Estado na Província de Maputo recomendou para uma avaliação cuidada das obras de construção e reabilitação de unidades sanitárias, advertindo para que se garantam os requisitos de qualidade.
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