A Assembleia Geral Extraordinária do Banco Nacional de Investimento, S.A., acaba de indicar Abdul Bácito Daiaram Jivane como Presidente do Conselho Executivo (PCE), três meses depois da vacatura deixada por Tomás Matola, nomeado em Maio último, PCA da Hidroelétrica de Cahora Bassa.
A Assembleia Geral electiva foi dirigida pelo único accionista da Sociedade, o Instituto de Gestão das Participações do Estado e tinha como ponto único a eleição de membros dos órgãos sociais.
Antes da sua nomeação para PCE do BNI, Abdul Jivane era vogal do Conselho de Administração e administrador Executivo, mas também já foi director Financeiro, contando ainda com passagens como gerente e supervisor de Auditoria da KPMG;
Para além dele, o IGEPE que é titular de duas mil, duzentos e quarenta milhões de acções, representativas de cem por cento do capital social, designou Edson Bartolomeu Mangunhane para o cargo de vogal do Conselho de Administração e da Comissão Executiva.
Assim, a Comissão Executiva passa a ter a seguinte composição: Abdul Jivane (presidente); Luisa Tivane (vogal); e Edson Mangunhane (vogal)
Entretanto, o Conselho de Administração continua a ser dirigido pelo decano e experimentado economista Omar Mithá (PCA não executivo), tendo como vogais Abdul Jivane; Luisa Tivane; Tomás Dimande; Mussá Usman; Ester José; Edson Mangunhane.
Refira-se que Jivane possui pós-graduação em Gestão Bancária pela Católica Lisbon School of Business anda Economics; dois mestrados, primeiro em Finanças Empresariais pela Universidade de Liverpool, e segundo Certified Banker MBA com dupla creditaçãp pelo Institute of Chartered Banker e a Bangor University; e licenciatura em Economia pela Universidade Eduardo Mondlane.
Jivani vai dirigir uma empresa que recentemente apresentou o seu relatório e contas, anunciando lucros de mais de 200 milhões de Meticais e pagou ao seu accionista, o Estado Moçambicano, 60 milhões de Meticais em dividendos.
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