PR exige ao novo ministro do Interior tolerância zero aos raptos e sequestros

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Jaime Basílio Monteiro não conseguiu estancar a onda dos raptos nas principais cidades moçambicanas e foi exonerado pelo Presidente da República. Arsênia Massingue foi a escolhida para dirigir o pelouro do Interior e tinha a espinhosa missão de acabar com o crime organizado.  No entanto, Massingue não conseguiu travar o fenômeno que precipitou a saída de muitos empresários do país, tendo exonerada ao cabo de um ano e nove meses. Na quarta-feira, 30 de Agosto, o Chefe de Estado empossou o novo ministro do Interior, Pascoal Ronda, e exigiu ao mesmo uma postura intolerante no combate aos raptos e sequestros.

Na cerimônia de tomada de posse de Pascoal Ronda, Filipe Nyusi deu a entender que Arsênia Massingue não cumpriu com as orientações que lhe foram dadas, tendo na ocasião exigido ao no titular do pelouro do Interior tolerância zero aos sequestros e sequestros bem como a modernização da SERNIC.

“Senhor ministro estas orientações já se encontram na vossa casa, porque as deixamos a 12 de Novembro de 2021, aquando da tomada de posse da sua antecessora. A estas áreas juntam-se o combate ao terrorismo e ao extremismo violento, combate ao crime organizado, incluindo os raptos e sequestros, combate ao branqueamento de capitais, crimes cibernéticos e ambientais, operacionalização e modernização do SERNIC e combate sem tréguas aos acidentes rodoviários”, alistou Nyusi posterior apelar a Ronda para transmitir segurança aos seus subordinados privilegiando o trabalho em equipa.

“Privilegiam o trabalho em equipa e procurem sempre estimular os vossos subordinados, a libertarem os seus talentos em prol dos objectivos institucionais. O chefe que teme o seu subordinado não é líder e, claramente, transmite insegurança. O subordinado que pensa que faz mais que o seu superior se distrair do facto de que o chefe é quem favorece a sua produtividade e crescimento”

Depois de ouvir os apelos do Comandante em Chefe das Forças de Defesa e Segurança, Pascoal Ronda, que disse que conhece bem o Ministério do Interior, referiu que vai apostar planificação, conciliação dos projectos e actividades do sector para poder desenhar melhores estratégias para responder aos desafios impostos pelo presidente da República.

“O que nos compete a nós, como ministério do Interior, é buscar formas de implementar as linhas estabelecidas, no campo de formação, prevenção e combate ao crime organizado e transnacional, terrosirsmo e não só. O envolvimento de todas as áreas do ministério do Interior neste processo, por forma que a livre circulação de pessoas e bens neste país seja uma realidade”, afirmou Ronda.

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