Moçambique continua vulnerável aos ataques cibernéticos. Entre Janeiro e Julho do corrente ano, segundo dados partilhados pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, foram registados 671 processos relacionados a crime cibernéticos. Para combater este fenômeno, o Executivo, através do Instituto Nacional de Tecnologias de Informação e Comunicação, quer reforçar a capacidade de defesa das infra-estruturas públicas do Estado.
O Instituto Nacional de Tecnologias de Informação e Comunicação mostrou-se preocupado com a ocorrência de crimes praticados na internet através de dispositivos electrônicos.
De acordo com o Presidente do Conselho de Administração do Instituto Nacional de Tecnologias de Informação e Comunicação, Lourino Chemane, que à margem da abertura do seminário de avaliação de risco de segurança cibernética, com enfoque nas infra-estruturas críticas de informação, actualmente as instituições públicas têm sido fustigadas por ataques cibernéticos. “Há ataques de ransomware, roubos de identidade, há fraudes financeiras, outros ligados à negação de serviços, por exemplo, bloqueando o acesso a um canal de comunicação”.
Por sua vez, Daniel Nivagara, ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, que revelou que nos primeiros seis meses do ano em curso foram registados 671 processos relacionados com crimes cibernéticos, sendo que 362 ainda estão em fase de instrução, disse que o Executivo está a elaborar a proposta de Lei de Segurança Cibernética para combater este tipo de crime.
“Está prevista, igualmente, a criação de equipas de resposta a incidentes de segurança cibernética a vários níveis, que constituirão a rede nacional de resposta a incidentes de segurança cibernética”, explicou Nivagara.
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