Depois de chegar a acordo extrajudicial com o Grupo UBS, dono da Credit Suisse, o Governo moçambicano, através da Procuradoria – Geral da República, decidiu deixar cair uma parte substancial da queixa contra a Privinvest e o seu proprietário, Iskandar Safa, ou seja, o Executivo já não vai processar o grupo naval libanês por perdas econômicas.
O advogado Governo moçambicano no julgamento das dívidas ocultas no Tribunal Comercial de Londres, Jonathan Adkin, justificou que a decisão suavizar a queixa contra a Privinvest deriva das preocupações sobre a capacidade de pagamento da empresa libanesa caso fosse considerado responsável.
No entanto, no entender do advogado da Privinvest, Duncan Matthews, referiu perante ao Tribunal que Moçambique decidiu deixar cair uma parte substancial da queixa contra a Privinvest e o seu proprietário porque não tem esperança de ganhar o processo e, por outro lado, o julgamento seria profundamente embaraçoso para as testemunhas.
Refira-se que os documentos judiciais tornados públicos em Setembro apontavam que o Governo moçambicano estava a pedir cerca de 830 milhões de dólares por perdas sofridas entre 2016 e 2018
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