Momade culpa PRM de todas consequências que surgirem da fúria popular em protesto contra o lixamento da democracia

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Enquanto ainda decorre o processamento dos votos nas 65 autarquias, o Presidente da Renamo, Ossufo Momade, sem adiantar nomes, veio ao terreno reivindicar vitória em 17 municípios, tendo, por outro lado, responsabilizado o Comandante – geral da Polícia da República de Moçambique, Bernardino Rafael, e o partido no poder pelas consequências da fúria popular que advir em protesto contra o lixamento da democracia e dos princípios básicos da alternância governativa nas eleições autárquicas.

O Presidente da Renamo, Ossufo Momade, repudiou com veemência a actuação da Polícia da República (PRM) nas Mesas de Assembleia de Voto espalhadas um pouco por todo país. Para além das intimidações e detenções arbitrárias, Momade refere que os agentes da PRM receberam “ordens superiores” para retirar delegados de candidatura da perdiz das mesas de votação alegando que os mesmos tinham falsas credenciais em Quelimane.

“No âmbito da contagem e apuramento, a PRM efectuou disparos e lançamentos de gás lacrimogêneos em todas escolas da Cidade de Quelimane. Alguns membros das mesas de assembleia de voto receberam 18 mil meticais para fazer enchimento de urnas e recusaram assinar editais e actas cujas copias são entregues por lei aos delegados de candidatura para garantir transparência. Foi igualmente detido o nosso cabeça – de – lista que tão somente protestava contra as grosseiras irregularidades”,

Perante ao modus operandi da Polícia da República de Moçambique, o líder do maior partido da oposição em Moçambique refere que as VI Eleições Autárquicas não foram justas e transparentes.

“O comportamento demonstrado pela PRM em cumprimento do partido no poder significa que não tivemos eleições livres, juras e transparentes.  Todavia, nós a Renamo ganhamos estas eleições de forma convincente. Aqui e agora lamentamos o silencio do PR perante aos actos criminosos que põe em causa a democracia, a soberania e os direitos fundamentais dos moçambicanos”, declarou Momade para depois responsabilizar o Comandante – geral da Polícia da República de Moçambique, Bernardino Rafael, e o partido no poder pelas consequências da fúria popular que advir em protesto contra o lixamento da democracia e dos princípios básicos da alternância governativa nas eleições autárquicas”

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