Muchanga diz que resultados “preliminares” não se vão alterar na Matola

DESTAQUE POLÍTICA

Processadas 55% dos editais na Cidade da Matola, a Resistência Nacional de Moçambique (RENAMO), segundo o seu cabeça – de – lista, Antônio Muchanga, lidera com 55% de votos contra 33% da Frelimo.  Muchanga não tem dúvidas que o seu partido venceu as eleições naquela autarquia, uma vez que ao seu ver o resultado actual jamais irá se alterará.

Os resultados preliminares dão conta de uma vantagem confortável do maior partido da oposição na Cidade da Matola. Animado com o resultado das Mesas da Assembleia de Voto já processadas, o cabeça – de – lista da RENAMO agradece aos matolenses pela confiança.

“Agradecer a todos matolenses que se dignaram a votar em nós. Dizer que desta vez foi de vez. Enaltecer o papel da juventude que durante toda noite fez de tudo para permitir para esse resultado fosse possível, portanto, estamos neste com 55% editais processados onde a RENAMO vai a frente com mais de 55% dos votos, a Frelimo está em segundo lugar com 33%, MDM 5% e os outros com 6% dos votos”, declarou Muchanga para posteriormente referir que os resultados já tornados públicos são garantia da vitória da Renamo e que houve tentativa de manipular a vontade do povo.

“Queremos acreditar que este resultado jamais se alterará porque nós ganhamos em quase todas escolas menos Sidwava onde houve enchimento e presença massiva de pessoas que vieram de Moamba para votar. No resto das escolas da Matola ganhamos todas. Lamentamos processamento que a CNE da Matola tentou nos submeter incluindo o STAE que criou transtornos aos nossos delegados de candidatura e aos nossos MMV, mas graças a vigilância do povo e da FDS que nos ajudaram e apoiaram para que este resultado possível”.

Por outro lado, para além de denunciar que o Comandante Provincial da República e Moçambique ao nível da Província de Maputo carregou quatro urnas no posto de votação do Instituto de Formação Jurídica e Judiciaria, o cabeça – de – lista da RENAMO tornou público que uma funcionária da Comissão Nacional na Matola está atrás dos MMVs para assinarem editais e actas não preenchidas.

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