Sector público e bancário são focos de ataques cibernéticos em Moçambique 

DESTAQUE SOCIEDADE

Moçambique sofre, segundo diretor-geral da tecnológica portuguesa Bravantic, mensalmente cerca de 1,5 milhões de ataques cibernéticos, sendo que esses ataques têm impacto negativo para as empresas que operam no país. Jorge Libório, Partner de segurança na Ernst &Young para Moçambique e Angola, que falava à margem de Executive Breakfast, na Cidade de Maputo, revelou que o sector público e o bancário são os mais vulneráveis a ataques cibernéticos.

Devido ao aumento exponencial dos ataques cibernéticos que tem impacto significativo no dia a dia das empresas, a Ernst &Young organizou o Executive Breakfast com o objectivo de debater a modernização da cibersegurança.

Na sua intervenção naquele evento que deteve lugar na capital moçambicana, Jorge Libório, Partner de segurança na Ernst &Young para Moçambique e Angola referiu que o sector público e bancário são os mais propensos a ataques cibernéticos

“Setores com dados mais importantes como o sector público e bancário são tendencialmente o maior foco de ataques cibernéticos, pois quanto mas dados sensíveis, clientes, e representação na sociedade e no mundo empresarial tornam-se alvos mais apetecíveis”. Explicou

Libório acredita que consciencialização dos perigos por parte das empresas pode acelerar o combate a crimes cibernéticos em Moçambique, uma vez que ainda há muito trabalho por se fazer.

“Existe muito trabalho a se fazer na capacitação para que todos os exploradores das empresas percebam qual é o caminho e o que tem que fazer no caso de haver uma ameaça, pois a cibersegurança é uma jornada e estamos aqui para ajudar as empresas moçambicanas na protecção contra cibercrimonosos”, salientou. (Teresa Simango)

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