Loló Correia: o chefe das operações que consegue andar na chuva sem molhar

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Quem esteve à frente das operações do dia 11 de Outubro foi o Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE). A Comissão nacional de Eleições (CNE) agiu como supervisor. Contudo, o diretor-geral do STAE, Loló Correia, tem sido pouco visado pela crítica, sacrificando-se muitas vezes o presidente da CNE, Dom Carlos Matsinhe.

De acordo com a Deliberação n.° 23/CNE/2018 de 20 de Junho, fazem parte do rol das competências do Director – geral do STAE apresentar no plano interno e externo o Secretariado Técnico de Administração Eleitoral; Superintender as actividades das diferentes Direcções que compõem o Secretariado Técnico de Administração Eleitoral, submeter à aprovação da Comissão Nacional de Eleições a proposta do Regulamento Interno de Funcionamento do Secretariado Técnico de Administração Eleitoral; Zelar pelo cumprimento das decisões tomadas pela Comissão Nacional de Eleições, no exercício das competências relativas à organização, direcção, coordenação, execução e condução do recenseamento e dos actos eleitorais e  Submeter à aprovação da Comissão Nacional de Eleições a proposta do quadro de pessoal do Secretariado Técnico de Administração Eleitoral.

Apesar de pouco ou nada se falar sobre Loló Correia foi o STAE, dirigido por si, quem esteve à frente as operações eleitorais desde recenseamento, votação e apuramento dos resultados, enquanto a CNE coube apenas receber ordens superiores e homologa-los,

O Evidências apurou que tanto na CNE como no Conselho Constitucional grande parte dos editais submetidos pelo STAE são aparentemente falsos, muitos dos quais sem assinaturas dos membros de mesas de votos e dos delegados de candidatura, contrastando com os documentos na posse dos partidos políticos que curiosamente contém assinatura e atribuem vitória a oposição em grande parte da s cidades e vilas relevantes.

Fontes ouvidas pelo Evidências revelam que há forte possiblidade das eleições serem anuladas em grande parte das autarquias por se verificar grandes irregularidades sobretudo devido à ausência de assinatura dos editais.

No entanto, está em curso neste momento um grande lobbies aprisionar tanto a CNE como a Conselho Constitucional para ignorar as irregularidades aprovarem os resultados tal como estão.

Refira-se tal que como revelou o portal a Carta de Moçambique os editais que estão na posse da Frelimo são os mesmos que estão nas mãos do Secretariado Técnico de Administração no grosso dos municípios o que, de certa forma, mostra alguma conivência entre as duas instituições para orquestrar a fraude que garantiu a vitória dos camaradas

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