Reagindo aos resultados da centralização nacional divulgados hoje, a Frelimo, através do seu secretário-geral, Roque Silva, mostrou-se satisfeita pela anunciada vitoria nas 64 das 65 autarquias do país e desvalorizou a contestação da oposição, considerando que a Frelimo colheu os frutos do seu trabalho que iniciou em 2018.
Para justificar a sua aparente vitória, a Frelimo justifica como feitos memoráveis para os moçambicanos o seu envolvimento e participação no apoio da população durante a Covid-19, bem como o seu amparo às populações afectadas pelo terrorismo.
No entanto, Roque Silva reconheceu que ainda não é momento de celebrar por completo pois os resultados ainda são provisórios, carecendo ainda da validação do Conselho Constitucional. Aliás, reconhece ainda que há processos de contencioso eleitoral a serem dirimidos em sede dos tribunais e no Conselho Constitucional e assegura que o partido irá respeitar a decisão que advir dos órgãos de administração de justiça.
“Temos consciência de que ainda há processos que correm trâmites em tribunais e no Conselho Constitucional. A Frelimo continuará a aguardar com muita serenidade pelo desfecho desses processos. Como sempre temos dito, respeitaremos as decisões tomadas pelas instituições que tem competências nessa matéria”, disse Roque Silva, antes de felicitar ao MDM pela vitória na Beira.
Refira-se que os resultados não parecem convencer até aos próprios membros da Frelimo que logo após a divulgação dos resultados não mostraram grande entusiasmo e nem sairam à rua para festejar como era de se esperar.
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