MTC lança “Internet nas Escolas” da Starlink em Salamanga

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O Ministério dos Transportes e Comunicações (MTC) procedeu nesta quinta-feira, 26 de Outubro o lançamento do projecto da fase piloto do projecto “Internet nas Escolas”, no Instituto Agrário de Salamanga, numa cerimónia que consistiu na apresentação da fase-piloto do projecto que num período de um ano consistirá na instalação de terminais de internet de banda-larga com internet rápida em 10 escolas técnicas no país e onde prevê-se a instalação destes serviços em mais 300 escolas em todo território nacional totalizando 310.

Uma iniciativa que há bastante tempo vinha sendo ensaiada hoje tornou-se realidade graças à parceria público-privada com a provedora internacional de comunicação por satélite, Starlink, que promete fornecer a melhor qualidade aos formandos do ensino técnico-profissional para facilitar os processos de pesquisa e investigação científica bem como enriquecer a qualidade de ensino e aprendizagem.

Na ocasião, o representante do ministro dos Transportes e Comunicações, Mateus Magala deixou claro que nesta fase foram “priorizadas escolas que não tinham internet e bem como localização das mesmas”, e deixou claro que por enquanto as despesas estão sendo custeadas pela empresa que fez a montagem das antenas, ou seja, num período de um ano as 10 escolas da escolhidas terão internet de borla com despesas de manutenção a cargo da Samada-Starlink, empresa que montou os equipamentos.

As demais 300 escolas estariam ainda sendo avaliadas para que ainda este ano também tenham internet via satélite.

Para o administrador do Instituto Nacional de Comunicações de Moçambique (INCM), Constâncio Trigo o projecto é promissor e prevê em breve “beneficiar mais escolas técnicas, secundárias e universidades públicas sob um investimento financiado pelo INCM”, e este (projecto) é parte do Plano Económico e Social (PES) e prevê que após um ano as escolas passem a pagar valores mensais que “variam entre 10 a 11.000MT ou menos”.

Levin Born, CEO da SAMADA, empresa credenciada para revender e montar os equipamentos da Starlink em África disse a imprensa que Moçambique é o primeiro país da região a ter este serviço embora “já existam mais três escolas com os serviços a funcionar sem limitação”. Nesta fase piloto a “SAMADA investiu 75.000USD para todo o serviço para o período de um ano” e a ideia veio para ficar.

De referir que até ao momento estão feitas as instalações em quatro escolas nas províncias de Maputo, Gaza, Inhambane e Sofala, respectivamente.

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