Mazanga reitera que Conselho Constitucional recebeu editais envenenados

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O vice – presidente da Comissão de Eleições, Fernando Mazanga, alerta que o CC poderá ter recebido editais falsos, visto que as Comissões Provinciais de Eleições ao invés de originais entregaram cópias rasuradas para efeitos de comparação com os editais aparentemente falsos e com resultados adulterados a favor da Frelimo.

O Conselho Constitucional (CC), através de um despacho, exigiu, recentemente, a Comissão Nacional de Eleições apresentar remessas dos editais reclamados pela Renamo em Quelimane, Kampfumo, Ka Mavota, Nlhamanculo, Angoche, Alto Molocue, Maganja da Costa, Cidade da Matola e Matola Rio para efeitos de comparação com os editais que dão conta de que a Frelimo venceu em 64 das 65 autarquias.

No entanto, nesta quarta-feira, 22 de Novembro, o vice – presidente da Comissão Nacional de Eleições, Fernando Mazanga, veio ao terreno alertar que o CC pode ter recebido editais falsificados.

Os nossos colegas nas Comissões Provinciais de Eleições não estão a ser tidos nem achados no trabalho que está a ser feito de se trazer editais que possam corresponder aquilo que foi feito na mesa. O que está a vir para ser enviado ao Conselho Constitucional corresponde única e simplesmente a uma parte, isto é, aos vogais de uma parte não respeitando cerca de um terço dos membros da Comissão Nacional de eleições e isso constitui uma grande preocupação porque o vai consumir o CC já está envenenado. O Conselho Constitucional está a solicitar originais mãe o que está a ser entregue são cópias”, referiu Mazanga.

Para além de denunciar que os editais que estão a ser enviados para a Comissão Nacional de Eleições para posteriormente ser entregues na instituição chefiada por Lúcia Ribeiro não são consensuais em algumas províncias, o vice – presidente da CNE assumiu que o país abraçou o gangstarismo na organização dos processos eleitorais.

Há reclamações em grandes quantidades quer da Zambézia, Sofala, Tete, Cidade Maputo que dizem que não foram tidos nem achados quando se preparou o material que está a ser solicitado pelo Conselho Constitucional o que vale dizer que o que está a vir para ser entregue ao CC não é consensual nem na província nem na Comissão Nacional de Eleições, por isso chamamos a comunidade internacional para dar este alerta de que não estamos a fazer eleições, estamos a fazer eleições a moda gangster. Afirmo na qualidade de vice presidente da CNE que há gangsterismo no processo eleitoral em Moz porque não respeito pela representatividade que foram enviados pela Assembleia da República”.

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