Nyusi critica actuação do comando de reservistas na luta contra terrorismo

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Na qualidade de Comandante em Chefe das Forças de Defesa e Segurança (FDS), o Presidente da República, Filipe Nyusi, teceu duras críticas a actuação comando de reservistas na luta contra o terrorismo. Por outro lado, o Chefe de Estado instou as FDS para tomar decisões concretas e estratégicas para fazer face aos terroristas depois da saída das tropas amigas.

Durante a abertura do Conselho Coordenador das Forças Armadas de Defesa de Moçambique, Filipe Nyusi criticou o modus operandi do comando de reservistas no combate ao terrorismo.

 “Nós temos aqui um comando de reservistas, que quase é invisível, porque nunca sentimos o seu impacto. Já é altura, porque até os combatentes da Luta de Libertação Nacional nos dão exemplo de que são úteis mesmo depois de 40 e tal anos. Então, pode ser que não sejam empenhados directamente no terreno sempre, mas há muita coisa que os reservistas podem fazer. ”

Apesar dos êxitos alcançados no Teatro Operacional Norte, a luta contra o terrorismo ainda continua no rol dos desafios prioritários para o Governo. Por acreditar que as tropas ruandesas e SAMIM poderão abandonar o país a qualquer momento, o Chefe de Estado refere que o sector da defesa deve tomar decisões concretas e estratégicas para o combate ao terrorismo em Cabo Delgado.

“Devem, igualmente, sair deste conselho coordenador decisões concretas sobre a capacidade de resposta das forças armadas em relação à sua acção no combate ao terrorismo em Cabo Delgado, no período após a retirada das Forças amigas da SMIM e do Ruanda. Para o efeito, a vossa reflexão deve igualmente avaliar a forma de capitalizar o manancial de reservistas, empenhando-os directa ou indirectamente nas várias missões em prol da defesa da soberania e integridade territorial do nosso país que a realidade justifica. ”

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