CC defende reflexão sobre sistema de segurança dos materiais destinados ao processo eleitoral

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Nas vésperas das VI Eleições Autárquicas e no dia da votação vários cidadãos foram flagrados com boletins de voto “pré – enchidos” para favorecer o partido no poder. Para acabar com esse actos que tiram credibilidade ao processo eleitoral, a presidente do Conselho Constitucional, Lúcia Ribeiro, defende “uma imperiosa reflexão sobre o sistema de segurança dos materiais destinados ao processo eleitoral”.

Outro aspecto relevante que o Conselho Constitucional constatou ao longo da votação é o relato de aparecimento de boletins de voto (às vezes pré-votados), provenientes de entidades estranhas ao pessoal da administração eleitoral, o que leva à necessidade de uma imperiosa reflexão sobre o sistema de segurança dos materiais destinados ao processo eleitoral”, referiu Ribeiro à margem da proclamação dos resultados finais das VI Eleições Autárquicas.

Depois da Comissão Nacional de Eleições validar os resultados tornados públicos pelas Comissões Distritais de Eleições, a Renamo organizou, um pouco por todo território nacional, marchas pacíficas, mas, mais uma vez, a Polícia da República de Moçambique (PRM), para além de gás lacrimogêneo, disparou barras reais e matou cidadãos indefesos.

Com vista a evitar o derramamento de sangue depois da proclamação dos resultados finais das VI Eleições Autárquicas, Lúcia Ribeiro apela as autoridades da lei e ordem para adoptarem medidas adequadas para manter a ordem e tranquilidade.

“A CNE faz notar que em certas autarquias locais ocorreram incidentes que resultaram em tumultos e violência eleitoral, tendo como consequência a morte de um cidadão e o ferimento de outro, concretamente, em Chiúre, Província de Cabo Delgado. O Conselho Constitucional lamenta os danos humanos e materiais sofridos desde o apuramento parcial até a este momento e apela às autoridades competentes para a adopção de medidas adequadas e proporcionais na manutenção da lei e ordem para que estes factos não venham a ocorrer futuramente”.

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