FDC defende novas medidas para reverter a fraca inclusão da mulher na economia  

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O representante da Fundação para o Desenvolvimento da Comunidade (FDC), Joaquim Oliveira, no debate sobre os desafios da inclusão financeira da mulher, defendeu novas medidas reverter a fraca inclusão da mulher na economia.

Segundo Joaquim Oliveira, em Moçambique, para além do assédio, as mulheres debatem com falta de acesso ao financiamento para investir em negócios e, ao mesmo tempo, enfrentam barreiras na importação de mercadorias o que, de certa forma, constitui um entrave na inclusão financeira das mesmas no sector econômico.

 “As mulheres não têm acesso ao crédito bancário e muitas vezes se sentem obrigadas a recorrer a outros mecanismos de financiamento… Há também dificuldades relacionadas com a importação de mercadorias, no caso de vendedoras informais, porque muitas das vezes são perseguidas. Parece haver um discurso para incentivar o empreendedorismo e o auto-emprego, mas os sistemas não estão preparados para integrá-las e acompanhar a sua participação na economia”, disse Oliveira.

Por sua vez, Cláudia Agostinho, representante da FSD Moçambique, uma organização da sociedade civil, falou da elaboração de mecanismos que possam aumentar o número de mulher na economia.

Aliás, Agostinho referiu que é igualmente urgente a inclusão da mulher não só para a economia geral, mas também individual

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