Para além dos partidos políticos e organizações da sociedade civil, a comunidade internacional teceu duras critica pela forma como foi conduzido o processo eleitoral que teve lugar no dia 11 de Outubro do corrente ano. Na qualidade de chefe da diplomacia moçambicana, Veronica Macamo rejeitou qualquer pressão, referindo que o assunto deve ser tratado por instituições sediadas na pérola do índico.
A ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação não tem dúvidas que depois da repetição da votação nos quatro municípios as coisas vão voltar à normalidade no país.
“Creio que não é bom tempo para falar de eleições que, como se sabe, ainda não fecharam. Ainda vamos ter, portanto, eleições em alguns locais, de acordo com a decisão do Conselho Constitucional. Penso que o mais importante é que o processo seja concluído e que efetivamente as coisas voltem à normalidade”, disse Veronica Macamo citada pela Lusa.
Convidado a falar da suposta pressão da comunidade sobre o processo eleitoral no país, Macamo referiu que “não me parece que seja um problema tão grave da comunidade internacional. Nós não temos sentido na nossa terra tanta pressão da comunidade internacional”, avaliou, frisando que a comunidade internacional sabe que o assunto deve ser tratado “pelas instituições moçambicanas e pelos moçambicanos”.
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